quarta-feira, 24 de junho de 2009

Literatura Infantil



A literatura infantil é uma das ferramentas utilizadas pelos professores a fim de desenvolver o ensino de um conteúdo/tema/projeto dirigidos às crianças.

De acordo com alguns autores literatura infantil é:



Literatura Infantil é todo o acervo literário eleito pela criança" (Bárbara Vasconcelos Bahia)

"Literatura Infantil são os livros que têm a capacidade de provocar a emoção, o prazer, o entretenimento, a fantasia, a identificação e o interesse da criançada." (Leo Cunha)

"A literatura, e em especial a infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola" (Nelly Novaes Coelho)
Algumas sugestões de literaturas infantis:






Alice no país das maravilhas de Lewis Carroll;







O patinho feio de Ruth Rocha;






Menina bonita do laço de fita de Ana Maria Machado;






Sítio do Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato.




Desenhos...




Vai aí a sugestão de um ótimo desenho: Miss Spider's Sunny Patch Friends ( Os amigos da Missa Spider).

Os amigos da Miss Spider conta a história de uma grande família que convive muito bem com a diversidade.Miss Spider, a aclamada produção dos Estúdios Nelvana, conta a história de uma grande família que convive muito bem com a diversidade. Exibida no Brasil pela TV Cultura e pelo Discovery Kids em cabo, a série de David Kirk é baseada em consagradas obras da literatura infantil. No dia-a-dia em Sunny Patch (Bosque do Sol), Miss Spider e Hooley cuidam de seus oito filhos - cinco aranhas e três insetos adotados. Em emocionantes aventuras, eles aprendem a valorizar a união e o respeito.

domingo, 21 de junho de 2009

Linguagem Logo

Essa linguagem foi desenvolvida por Seymour Papert, no MIT (Massachusetts Institute of Tecnology) de Cambridge, Estados Unidos.

“Logo é uma linguagem de programação, isto é, um meio de comunicação entre o computador e a pessoa que irá usá-lo. A principal diferença entre Logo e outras linguagens de programação está no fato de que foi desenvolvida para ser usada por crianças e para que as crianças possam, com ela, aprender outras coisas.”

O Logo propõe um ambiente de aprendizagem no qual o conhecimento não é meramente passado para o aluno, mas, uma forma de trabalho onde esse aluno em interação com os objetos desse ambiente, possa desenvolver outros conhecimentos, por exemplo: conceitos geométricos ou matemáticos.
Propicia também ao aluno a possibilidade de aprender fazendo, ou seja, ensinando a tartaruga a resolver um problema, seguindo a linguagem de programação.
O aluno pode ao ver o resultado da execução, comparar suas expectativas originais com o produto obtido, analisando suas idéias e os conceitos que usou.
Se houver um erro o aluno pode identificar a origem do erro, usando o erro de modo produtivo, para entender melhor suas ações.

sábado, 20 de junho de 2009

Algumas parlendas...

- Uni, duni,tê
Uni, duni, tê, Salamê, mingüê, Um sorvete colorê, O escolhido foi você!
- O cochicho
Quem cochicha, O rabo espicha, Come pão Com lagartixa
- Rei Capitão
Rei, capitão, Soldado, ladrão. Moça bonita Do meu coração
- Fui à feira
Fui à feira comprar uva. Encontrei uma coruja, Pisei no rabo dela. Ela me chamou de cara suja
- Os dedos
Dedo mindinho, Seu vizinho, Pai de todos, Fura bolo, Mata piolho.
- Chuva e sol
Chuva e sol, casamentode espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva.
- Meio dia
Meio dia, Panela no fogo, Barriga vazia. Macaco torrado, Que vem da Bahia, Fazendo careta,Pra dona Sofia.





Parlendas



As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Educação à distância e educação aberta.

Segundo José Manoel Moran existem três tipos de educação, neste caso seriam:

- Educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou à distância) e educação à distância (ou virtual).

Basicamente a educação à distância é um processo de aprendizagem no qual professores e alunos estão separados fisicamente em alguns momentos.
Normalmente as aulas são feitas por meios eletrônicos, substancialmente a internet, mas também pode ocorrer por telefone, televisão (vídeo-conferência), correios, entre outros.

A educação à distância pode ser feita nos mesmos níveis do que a educação regular, porém é mais aconselhável este tipo de educação para adultos, pois eles já têm uma experiência educacional mais longa do que as crianças.
Além do que os adultos já possuem um conhecimento sistemático acerca da pesquisa e aprendizagem.

O autor também acrescenta que o conceito de aula vem mudando com o passar do tempo.
"Hoje, ainda entendemos por aulas num espaço e num tempo determinado. Mas, esse tempo e esse espaço cada vez mais serão flexíveis".

Esse processo pode ser enriquecido com as novas possibilidades que a tecnologia proporciona:

"receber e rsponder mensagens dos alunos, criar listas de discussão, debater e pesquisar textos, páginas da internet".

Nesse processo, o professor tem como papel supervisionar e incentivar os alunos no processo de aquisição do conhecimento.

A educação aberta é um processo de aprendizagem sem regras por parte de quem ensina. Nesse tipo de educação, o aluno é quem escolhe os conteúdos que ele quer estudar, quando começa e termina o curso.

A educação aberta pode ser presencial ou à distância, permite flexibilidade de horários e tempo de estudo. Dessa forma, o aluno estuda de acordo com o seu tempo, seu ritmo.


Vai já pra dentro, menino!

Vai já pra dentro menino!
Vai já pra dentro estudar!
É sempre essa lengalenga
Quando o que eu quero é brincar...

Eu sei que aprendo nos livros,
Eu sei que aprendo no estudo,
Mas o mundo é variado
E eu preciso saber tudo!

Há tempo pra conhecer,
Há tempo pra explorar!
Basta os olhos abrir,
E com o ouvido escutar.

Aprende-se o tempo todo,
Dentro, fora, pelo avesso,
Começando pelo fim
Terminando no começo!

Se eu me fecho lá em casa,
Numa tarde de calor,
Como eu vou ver uma abelha
A catar pólen na flor?

Como eu vou saber da chuva
Se eu nunca me molhar?
Como eu vou sentir o sol,
e eu nunca me queimar?

Como eu vou saber da terra,
Se eu nunca me sujar?
Como eu vou saber das gentes,
Sem aprender a gostar?

Quero ver com os meus olhos,
Quero a vida até o fundo,
Quero ter barros nos pés,
Eu quero aprender o mundo!

Pedro Bandeira.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

História da Educação Infantil no Brasil

http://www.youtube.com/watch?v=d2ZN4lyc8oA

Canal Kids

Ótimo portal para que as crianças possam brincar e aprender.
http://www.canalkids.com.br/portal/index.php

Conhecimento Virtual - o que é?



O computador é uma ferramenta que foi criada para facilitar o trabalho do homem no dia-a-dia.

O conhecimento virtual, sobretudo as informações na internet estão imputadas nesta máquina com o intuito de armazenar tudo aquilo que o homem produz conscientemente.

Imagina há alguns anos atrás, para se tirar um extrato bancário era preciso aguardar pelo menos um mês o retorno do gerente com seu extrato, agora não demora nem 10 segundos para se obter um extrato através da internet.

Isso é apenas um pequeno exemplo de como o computador, bem como a internet, facilitaram a vida das pessoas.

Mas, sabemos que a internet não é só isso. Ela é um canal de transmissão de informações que produzirão conhecimentos se forem bem trabalhados.

No entanto ela não é sempre uma fonte segura.

As pedagogias do "aprender a aprender" e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento

Por: Newton Duarte

De acordo com Newton Duarte, as pedagogias do “aprender a aprender” é uma ampla corrente educacional contemporânea, o que significa um aprender fazendo. O autor traz em seu texto as relações entre as pedagogias do aprender a aprender e algumas ilusões da chamada sociedade do conhecimento.

Sociedade do conhecimento é uma ideologia produzida pelo capitalismo, é por si mesma uma ilusão que cumpre uma determinada função ideológica na sociedade capitalista contemporânea.

Segundo o autor, a função ideológica desempenhada pela crença na sociedade do conhecimento é de enfraquecer as críticas radicais ao capitalismo e enfraquecer a luta por uma revolução que leve a uma superação radical do capitalismo, gerando a crença que essa luta teria sido superada pela preocupação com outras questões como, por exemplo, a defesa dos direitos do consumidor, consciência ecológica, entre outros.

A pedagogia do "aprender a aprender" tem posicionamentos valorativos, a saber:
- São mais desejáveis as aprendizagens que o individuo realiza por si mesmo ausente de transmissão por outros indivíduos de conhecimentos e experiências;
- É mais importante o aluno desenvolver um método de aquisição, elaboração, descoberta, construção do conhecimento do que esse aluno aprender os conhecimentos que foram descobertos e elaborados por outras pessoas;
- A atividade do aluno para ser verdadeiramente educativa deve ser impulsionada e dirigida pelos interesses e necessidades da própria criança;
- A educação deve preparar os indivíduos para acompanharem a sociedade em acelerado processo de mudança.

Newton critica esses posicionamentos não porque discorde que a educação escolar deva desenvolver no individuo a capacidade e a iniciativa de buscar por si mesmo novos conhecimentos, autonomia intelectual, liberdade de pensamento e de expressão, mas porque as pedagogias do "aprender a aprender" estabelecem uma hierarquia valorativa na qual aprender sozinho situa-se num nível mais elevado do que a aprendizagem resultante da transmissão de conhecimentos por alguém, além do que o autor diz que essas pedagogias se apresentam como uma arma na competição por postos de trabalho na luta contra o desemprego.

O que são tecnologias e por que elas são essenciais

Por: Vani Moreira Kenski

" O homem transita culturalmente mediado pelas tecnologias que lhe são contemporâneas. Elas transformam sua maneira de pensar, sentir e agir"

Os vínculos entre o conhecimento, poder e tecnologias estão presentes em todas as épocas e em todos os tipos de relações sociais.

A sociedade está presa ao desenvolvimento das tecnologias que influenciam as relações entre as pessoas, entre as pessoas e o objeto, e entre o mundo e a globalização.

As tecnologias influenciam em muito a vida do homem na sociedade.

Foi através de descobertas que o homem e consequentemente a sociedade se desenvolveram. Isso é fato histórico se analisarmos desde a Revolução Industrial (tomando um exemplo mais "recente") de como as tecnologias transformaram e ainda transformam o mundo de um modo geral.
Sempre surge uma nova tecnologia visando ao conforto do ser humano, isso afeta (não sabemos se de modo negativo ou positivo) o modo de pensar, sentir e agir do homem.

Como utilizar as tecnologias na escola

Por: José Manuel Moran

"Do ponto de vista metodológico, o educador precisa aprender a equilibrar processos de organização e de "provocação" na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do ato de educar é ajudar a encontar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizá-las numa síntese coerente, mesmo que momentânea, compreendê-las".

Como estamos vivendo na era da informação onde tudo é muito rápido e diversificado, é preciso que o professor ao utilizar a tecnologia para o ensino saiba ter uma organização quanto à metodologia que ele usará na sala de aula, pois não poderá deixar prevalecer nem o professor questionador nem o sistematizador no conjunto. É prociso ter uma comprrensão deste momento que significa organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar, inovar e superar para encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos.
O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, organizada, a informação transformada em conhecimento.
As tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso, por isso é importante dominar as ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional das necessidades para quem vai ser passadas as informações, pois a internet é uma mídia fundamental para a pesquisa.
Nem sempre a internet é uma fonte única e segura, portanto, é nesse contexto que entra o papel do professor como mediador e organizador de processos.
"A internet tem hoje inúmeros recursos que combinam publicação e interação por meio de listas, fóruns, chats e blogs que trazem a possibilidade dos alunos se expressarem da escola divulgar e compartilhar seu trabalho levando ao diólogo, ao exercício da expressão criadora, e a aprendizagem".

É preciso apenas que os professores se apropriem dessa linguagem e explorem com seus alunos as diversas possibilidades deste novo ambiente de aprendizagem. Cabe ao professor entrar neste contexto do mundo virtual que seus alunos dominam, e direcionar suas aulas aproveitando o que a internet pode oferecer de melhor.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Conferência WEB

Conferência WEB é uma conferência realizada por um grupo de 2 a 20 pessoas, com o propósito de tratar de um assunto em comum. Geralmente gerenciada por um “instrutor” que organiza a reunião virtual. Esse processo se dá por meio de chats, teleconferências e videoconferências. A Conferência WEB tem como vantagem economizar tempo e dinheiro, pois o custo é mais baixo e as pessoas não precisam se deslocar da sua região pra participarem de uma reunião, encontro, seminário.Pedagogicamente essa Conferência WEB pode ser usada para organizar aulas virtuais ao vivo para os alunos, através da exibição de conteúdos, avaliação, apresentação de trabalhos de conclusão de curso à distância para um grupo de professores como parte de aprendizagem, transmissão de eventos acadêmicos através da Internet, além de outros

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Conhecimento e Aprendizagem na Nova Mídia

Telepistemologia
Autor do texto: Pedro Demo

Nossas considerações sobre o texto:

O autor considera ambivalência a relação entre o real e o virtual, pois o virtual se tornou algo tão presente na sociedade através das tecnologias e dos meios de comunicação, que o homem o utiliza no seu cotidiano real como ferramentas de sustentação para seu uso profissional e pessoal, porém essa realidade do conhecimento não é algo palpável, mas uma condição de vida. O mundo virtual, como por exemplo, a internet, a televisão entre outras tecnologias são ferramentas virtuais não palpáveis, mas que já se tornaram realidade e conhecimento na vida do indivíduo e que através deles o homem é capaz de sentir emoções, fantasias, desejos, como uma realidade já intrínseca no seu cotidiano. O real e o virtual são aspectos diferentes, mas que estão presentes no cotidiano do indivíduo, são ambivalentes.

O autor vem mostrando ao longo do texto a diferença em termos de tecnologia entre o que está perto e o que está distante, o que é real e o que é virtual. No entanto esta pequena alusão do que está perto, porém, longe e do que está longe e perto ao mesmo tempo traz a tona um questionamento quanto ao processo comunicativo no ciberespaço.
Entretanto este grande mundo virtual está sujeito a falsificações e manipulações.
Isso quer dizer que o ciberespaço é um lugar de muito fácil acesso, é como se fosse um labirinto no qual para se chegar a um lugar precisa antes testar vários outros. No ciberespaço é a mesma lógica, nem todos os caminhos são verdadeiros, mas para se chegar ao objetivo (conhecimento), é preciso percorrer por todos os possíveis. Como o próprio autor menciona que podemos, devemos apontar limitações, deturpações, manipulações para que as potencialidades humanas tanto mais se tornem visíveis e preserváveis.
A questão é sempre procurar pelos caminhos que sejam verdadeiros.

O mundo virtual é realmente inovador, porém o autor aponta opiniões que colocam esse mundo como sendo mais um manipulador das mentes, do que um mundo que desenvolve a criticidade, que leva ao conhecimento.
Nessa visão segundo Canny e Paulos, o corpo se separa, metafisicamente, da mente e que isso não é bom, já que a experiência de estar no mundo é muito mais do que mera observação. Esse mundo virtual vem “prendendo” cada vez mais as pessoas, praticamente tudo hoje em dia gira em torno do computador e, sobretudo a internet. O autor nos coloca que não há chances do mundo virtual substituir o mundo físico. Mas, sabemos que quando entramos no ciberespaço, é nossa mente que entra. De uma certa forma podemos estar lá dentro, porém o corpo fica de fora.
Concordamos com a dubiedade da questão, pois ao mesmo tempo em que o mundo virtual abre portas e leva o conhecimento a alguém, ele pode também manipular, distorcer informações, escravizar. Porém como toda informação que está no mundo virtual é produzida pelo próprio homem, é ele mesmo que se “prende”, que se “escraviza”, se “coloniza”. Desse modo, tudo o que o indivíduo acessa, deve ser selecionado por ele mesmo como sendo algo bom para ele.

Telepistemologia é o conhecimento reconstruído a distância, em particular no mundo virtual da internet que a cada dia vai se tornando mais comum, mais real, natural, mais cotidiano que o mundo dito real. A Telepistemologia traz uma teoria crítica do conhecimento que tem como função central resgatar o sentido humano da comunicação.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Brinquedos podem contribuir para a aprendizagem científica

A brincadeira envolve todas as idades e o brinquedo sofre transformações – da mesma forma que o bebê brinca com o chocalho, o adulto ‘brinca’ com o celular. O importante é a qualidade do brincar, ou seja, o quanto ele favorece a construção da autonomia do sujeito que brinca. A opinião é do doutor em educação Marcos Pires Leodoro, professor e pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Marcos Leodoro é um dos responsáveis pelo Laboratório Pedagógico de Formação de Professores do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar. Com apoio do CNPq, ele organiza oficinas de divulgação da ciência, matemática e tecnologia para crianças de 3 a 6 anos e para professores de escolas municipais de educação infantil do município paulista de São Carlos. Também é responsável pela montagem de um acervo de brinquedos e atividades de educação científica, na Unidade de Atendimento à Criança da UFSCar.
O professor diz que sempre utilizou os brinquedos em suas aulas, tanto no ensino básico quanto na universidade. No início, conta, os estudantes de licenciatura em física eram meio reticentes à proposta de realizar atividades visando explorar conceitos físicos presentes no design e funcionamento de brinquedos. Mas, depois, revela, diversos alunos assumiram a proposta e a aplicaram em suas próprias aulas.
A proposta de utilização do brinquedo na educação científica das crianças visa a criação de uma ambiência lúdica. “Por meio da brincadeira que o brinquedo enseja, mas que só é efetivada pela ação e pelo gesto da criança, a realidade, posta em suspensão, porém jamais ignorada, pode ser representada e, desse modo, problematizada”, justifica.
Em sua opinião, o brinquedo não é e não deve ser objeto de alienação. Segundo ele, a maioria dos objetos, em todas as faixas etárias, pode ser apropriada enquanto instrumento pedagógico da educação científica. Isso ocorre não por acaso, mas em virtude do forte caráter científico e tecnológico da produção material contemporânea, acredita.
“Potencializando a curiosidade e a criatividade das crianças, propomos a elas a reelaboração dos brinquedos e a construção da brincadeira a partir da interação com os objetos industrializados e outros que criam por meio do aproveitamento de materiais de baixo custo”, diz. Ele destaca que as ações das crianças sobre esses objetos devem envolver, entre outras atividades, a construção e desconstrução física, a manipulação livre e a bricolagem. “Temos tido um retorno muito positivo das crianças, no sentido de verificar o quanto estão atentas à realidade em que vivem e como podem criar, transformar e ressignificar os objetos e brinquedos”, assegura.
Comunidades pobres – Na visão de Marcos Leodoro, mesmo os professores de comunidades pobres dispõem de inúmeros recursos para a educação científica dos estudantes, desde que tenham motivação, uma formação razoável na disciplina em que lecionam, e espírito criativo. “Quando vejo caixas de papelão, garrafas PET e outros objetos jogados pelas ruas, penso em várias apropriações lúdicas e didáticas que poderiam ser realizadas com esses materiais”, ressalta o professor.Fátima Schenini
Leia mais sobre o tema no Jornal do Professor.

Aprendendo com a Turma da Mônica


Numa escola da Prefeitura de Vitória, as professoras trabalham com noções de higiene, cidadania, alimentação saudável, entre outros por meio de projetos com a Turma da Mônica.
Um trabalho superinteressante que merece ser valorizado.
Confira no link abaixo.

http://sistemas6.vitoria.es.gov.br/diario/noticia.php?idNoticia=733

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Jornada Pedagógica


Local do evento: SESC de Guarapari-ES

Data: 15,16 e 17 de Maio de 2009 (sexta, sábado e domingo)


A criança e a educação infantil estão caminhando juntas, em harmonia num universo de fantasia, conhecimento e descobertas. Hoje ao freqüentar as escolas, a criança de 0 a 6 anos, tem a oportunidade de experimentar e vivenciar todas essa sensações, já que esse espaço é um local de contato com o novo, que está despontando, numa perspectiva de educação infantil que respeite a criança como cidadã. Já nas séries iniciais do ensino fundamental, onde é considerada uma fase essencial para a criança, pois se sabe que nessas séries/anos estará sendo possibilitado o estímulo, o enriquecimento e a valorização do mundo através do novo que é trazido e aprendido na escola.Toda criança que tem a oportunidade de estar na escola desde a educação infantil, com certeza ingressará no ensino fundamental de maneira mais madura investigativa e socializada, disposta a interagir e compartilhar saberes.



A infância é uma das fases mais gostosas da vida.